quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Literatura infantil e juvenil e a formação de leitores

No dia 30 de julho, participei da Leitura em Debate, um evento organizado pela BN, em que o assunto da vez eram as Tendências da literatura infantil e juvenil contemporânea, com as convidadas Beth Serra (Secretária Geral da FNLIJ) e Soraia Reis (editora) mediado pela autora Anna Claudia Ramos. Como todo bibliotecário sabe, esta é uma questão de extrema relevância para a nossa área, principalmente em Bibliotecas Escolares, onde a formação do leitor é uma constante.





Apesar do curto tempo de duração do debate (2 horas), alguns aspectos citados contribuíram profundamente para a compreensão da utilização dos livros infantis e juvenis. Dentre eles, podemos citar as chamativas ilustrações que evoluíram tanto pela técnica quanto pelo colorido; a qualidade do material (como é elaborado, o texto crítico/reflexivo - bem (re)escrito, etc); etc. O interessante é que este tipo de literatura trabalha conceitos e mexe com o sentimento e a emoção das crianças. É totalmente perceptível quando, na hora do conto, a reação de cada uma delas é, ao mesmo tempo, intensa, diferente e parecida, o que torna a literatura algo totalmente surpreendente e criativa.


A problemática acerca de algumas obras também foram abordadas, tais como, a censura constante de algumas escolas, dos pais,... diante de assuntos, de certa forma, polêmicos (sexualidade, principalmente). Como trabalho em biblioteca escolar, posso dizer claramente que isto acontece com muita frequência. Acho que censurar esse tipo de assunto não é o ideal, lembrando que a biblioteca sempre deve ser imparcial. A informação está lá para todos. A solução tomada nessas situações é um acervo separado pela temática.



Mas quando falamos em biblioteca escolar não estamos citando livros, alunos e professores. O assunto é infinitamente mais sério, por se tratar de formação de coleção adequada e de leitores interessados em buscar algo que almeja. Infelizmente, muitas instituições deixam seus alunos de castigo na biblioteca, trazendo para o aluno aquela sensação de repulsa a livros e leitura. Por que não levá-los à psicologa para que ela desvende o problema do aluno? Como, então, podemos resgatar a importância da biblioteca? Além dos projetos, o que mais poderia ser interessante para que o aluno venha à biblioteca não somente para retirar um livro na hora da aula de português? Será que as leitura obrigatórias são uma forma de incentivo para a leitura?



Na verdade, o incentivo tem que vir de casa. Se os pais têm o costume de ler, consequentemente, os filhos terão. Então, vamos incentivar e criar hábitos da leitura. Vamos em busca de um Brasil Literário!!

3 comentários:

  1. Oi Clarissa, achei o teu blog muito legal. Como também participei da Leitura em Debate fiquei bastante interessado quanto à formação de novos leitores. A mentalidade será modificada sómente com muito incentivo e informação aos pais. Realmente o hábito da leitura deve ser desenvolvida a partir de casa. Este blog é mais uma ferramenta para alcançar este objetivo. Vá em frente e conte com meu apoio.
    Beijos Flavio

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  2. Oi Clá, parabéns pelo teu trabalho!!
    Obrigada pela indicação do blog.
    Dá uma olhada no meu blog.educacional.com.br/expressaoteatral
    bj
    Candy

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  3. Muito bacana esse blog. Parabens. Beijao

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