quinta-feira, 14 de maio de 2020

A produtividade através da informação organizada

A Códice é uma empresa de Gestão da Informação. Para compreender o trabalho realizado por nós, é necessário entender: O que é informação? Onde ela está contida? Para que serve? Como organizá-la, tratá-la e recuperá-la? O que fazer com a informação? Esses são alguns questionamentos que devemos ter em mente para realização dos trabalhos e solução de problemas. 

De forma rápida e objetiva vamos entender sobre alguns aspectos: informação é o ato de informar, de saber utilizar a informação ou dado capturado e transformá-lo em melhorias para sua empresa. Quando a informação não é trabalhada, ou seja, não é organizada de acordo com a sua funcionalidade, os dados contidos não serão recuperados a contento. O que queremos dizer com isso é que não adianta ter informação se não sabemos o que fazer com os dados extraídos. 

No mundo em que vivemos, com o crescimento do volume de dados e a total falta de controle informacional, muitas empresas perdem dados importantes referentes a notas, clientes, colaboradores, dados históricos, simplesmente por não dar a devida atenção à organização documental. 

A informação está contida em diversos dispositivos, dentre eles: livros, documentos históricos, fiscais, administrativos, jurídicos, fotografias, jornais, revistas, cd's, documentos digitais e web, objetos museológicos e etc. E para cada situação existe uma solução ou maneira de torná-la recuperável, a fim de que traga benefícios para a sua empresa. Podemos dizer que a informação tratada resulta em produtividade e eficácia, melhorando o desempenho do profissional e/ou da empresa. 

 Toda informação possui conteúdos que são relevantes ou irrelevantes, dependendo da análise crítica e do propósito da empresa. Para cada cliente é necessário aprofundamento, entrevista, pesquisas, adaptabilidade, para que uma metodologia seja criada de acordo com suas necessidades. Para os processos de organização e classificação da informação são necessários estudos e categorização desses dados para que os mesmos tornem funcionais. Para cada realidade são estabelecidos critérios que classificam a importância desses dados.  Essa metodologia vai de encontro com a forma em que esse dado será organizado, tratado e, por fim, recuperado.

Para saber um pouco mais sobre o nosso trabalho ou organizar suas informações, entre em contato conosco, através do nosso site: www.codiceconsultoria.com.nr; e-mail: clarissa@codiceconsultoria.com.br ou telefone (54) 99940.0560

terça-feira, 16 de julho de 2013

Entrevista na Radio Sonora FM

Segue a matéria da Rádio SonoraFM

O Colégio Nossa Senhora de Lourdes, tradicionalmente conhecido em Farroupilha como o "Colégio das Irmãs" está promovendo a 20ª Feira do Livro e Mostra Literária. A programação teve início ainda no começo do mês de julho e estará culminando com a visitação às livrarias e à Mostra Literária que acontece nesta quarta-feira, 17 de julho. Os alunos do Colégio estiveram bastante envolvidos nas diversas atividades pedagógicas que foram desenvolvidas para preparar o evento literário. Os professores realizaram diversos trabalhos com as turmas, visando preparar a Feira do Livro.

A Biblioteconomista do Colégio Nossa Senhora de Lourdes Clarissa Padovani Mussói esteve nos estúdios da Rádio Sonora FM, participando do programa "Atualidades" desta terça-feira, 16 de julho e divulgou toda a programação que já ocorreu e também as atividades previstas para o último dia da feira. Ela ressaltou que nesta quarta-feira, 17 de julho, haverá a presença da autora do livro "Formigas" Elaine Pasquali Cavion. Um encontro da autora com os alunos está agendado para o período da tarde. De acordo com Clarissa a leitura é de fundamental importância para os alunos, pois permite uma viagem e contribui para a formação da personalidade. Ela explicou que a Feira do Livro e Mostra Literária do Colégio Nossa Senhora de Lourdes foi desenvolvida com datas especiais para poder contemplar a agenda dos escritores que foram convidados para irem à Escola.

Ouça a entrevista concedida pela Biblioteconomista do Colégio Nossa Senhora de Lourdes Clarissa Padovani Mussói:

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curso de Auxiliar de Biblioteca

Para o pessoal do Rio Grande do Sul, mais precisamente de Caxias do Sul e regiões, estou coordenando um curso para capacitação de auxiliar de biblioteca. O curso busca qualificar os interessados em ingressar nesse mercado de trabalho e para os curiosos que pretendem organizar seus acervos pessoais e não sabem por onde começar.

Segue o folder do curso


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Indicação de Leitura: O noivo da minha melhor amiga!

Vou indicar um livro que li em 2007. O noivo da minha melhor amiga é um romance maravilhoso da autora Emily Giffin. Uma novela mamão com açúcar que te faz entrar na vida daquele triângulo amororo, formado por Rachel, Darcy e Dex. A história é contada do ponto de vista de Rachel e Darcy, um relacionamento de cumplicidade, amizade, traição, inveja, companheirismo.. e por aí vai. Até que Rachel se apaixona por Dex, mas será ela, a bruxa malvada da história?

Então leia, descubra e apaixone-se...

sábado, 8 de maio de 2010

Novas linguagens, novos leitores

Ano passado participei do PROLER em que o tema era "Novas linguagens, novos leitores" na cidade de Caxias do Sul, onde vivo atualmente. Embora o evento tenha acorrido em 2 dias, penso que todo profissional envolvido com leituras e afins, deveria ir a este seminário.

Sou amante de ilustrações dos livros infantis e dos nossos ilustradores brasileiros que possuem grande expressão ao agregar na história textual, as imagens que conversam entre si e nos dão outros significados ao mesmo texto. Porém, acho uma pena que a leitura visual dos livros seja dificilmente interpretado por crianças e até mesmo, adultos.. pela falta de estudos dessa área. Quando se fala em leitura, associam somente o texto como forma construtiva de alfabetização, mas esquecem que a imagem também é de extrema importância para que os leitores não se tornem analfabetos visuais.

Isso foi um pouco do que o Roger Mello disse na palestra de abertura - onde também fazia parte da mesa a Beth Serra da FNLIJ - e foi o que o André Neves também disse para mim, quando tive contato com ele na feira do livro que promovi em um dos colégios em que atuo.

Fora isso a abertura do seminário foi maravilhoso quando colocaram um áudio com ilustrações do livro de Bartolomeu Campos de Queiróz com o livro Tempo de Voo - o meu favorito. É uma obra rica com ilustrações maravilhosas e extremamente filosófico. Nos transporta a nossa infância e nos faz refletir o que nós deveríamos considerar de valioso quando se trata do tempo das coisas e do nosso próprio tempo.

No dia seguinte, participei de duas oficinas muito legais: Histórias em Quadrinhos, com Fábio Zimbres (PoA) e Rodas de Leitura: o que são, de onde vieram, para onde vão?, com Suzana Vargas (RJ) - também responsável pela Estação das Letras, situada no Rio de Janeiro.

Na primeira oficnia, Fábio Zimbres mostrou alguns nomes de ilustradores importantes e das características principais que cada um deles possui. Nos ensinou também a criar um fanzine, como forma de comunicação com públicos diferenciados fazendo com que isso seja uma das maneiras mais divertidas de se promover a leitura. Pena que não sei desenhar....

Na segunda oficina, Suzana Vargas nos mostrou o objetivo das Rodas de Leituras como forma de promover a leitura, somente lendo. É..soa meio estranho falar assim, mas o ler é algo que não está muito em alta quando se pede para que alguém leia um texto em voz alta. São práticas interessantes e que dão certo, mas infelizmente, em alguns casos.. não se há muito apoio quando se fala em colocar na prática...

No mais, se alguém quiser trocar ideias comigo, mande e-mail para clarissapd@gmail.com

A onda

Adoro Manuel Bandeira

a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A BIBLIOTECA DOS DIAS

Achei interessante este conto no site da BN e resolvi postar aqui.

A BIBLIOTECA DOS DIAS



CARLOS NEJAR

A Biblioteca Nacional, no centro do Rio de Janeiro, com sua sonolenta escadaria, era a visitação diária de Simão Tedesco.


Ninguém percebia a obsessão daquele ancião, já fatigado, de óculos com grossas lentas, sempre no meio da tarde, em constante leitura do tomo encadernado, entre gravuras, do volumoso Dom Quixote , de Miguel Cervantes.

Juliette, a jovem bibliotecária, perplexa e curiosa, indagou-lhe, certa vez, sobre a metódica e persistente busca. E ele sorriu, com o braço pousado na página, mostrando a conhecida estampa do Cavaleiro mondego diante dos Moinhos de Vento. E disse:


-Descobri que me faz recobrar juventude. Como se o destino parasse.


-Destino, este livro?

- Todos o são, de alguma forma. Este, com loucura! E não precisa de mim. Eu é que careço dele para continuar vivendo – acentuou, baixando o tom arrastado da voz, que sumiu.


Juliette não entendeu muito, por que teria que entender? Bastava que as coisas existissem. E se clareavam de repente, parecendo ter vida própria. Igual aos sonhos – pensou. E não são os sonhos nossa oculta medida?


E o velho prosseguiu, tal se caminhasse atrás de si mesmo, ou percorresse algum delírio antigo. Prosseguiu freqüentando a Biblioteca, seguindo solitário e resignado ritual, assentando-se no cativado banco. E estava mais encanecido , com verdor de menino nas pupilas.


Certa ocasião, alguém pediu o engenhoso livro, bem antes. E Simão esperou, esperou, impaciente. Até que o tivesse. 1


Relia, treslia. E as letras avultavam, encantadas. Como se o vetusto livro e a Biblioteca fossem eternos. E uma eternidade viesse de outra. O círculo entre o humano e o divino.


Um dia algo chamou a atenção de Juliette, aproximando-se. Contemplou-o detidamente.


Não se movia. Nem os óculos deixados ao lado. E o tempo estancara no pendular, marcial relógio na parede, acima da cabeça. Dormia sem fim a mão direita sobre a imagem de Dulcinéia.


E a bibliotecária, atônita, não viu se ainda havia infância naqueles olhos. Quando inerte e menineiro era o rosto, inerte o inclinado corpo. Inerte a tarde. E não se deu conta de que a morte, mansa, pode esconder a infância. Ou talvez dali surja apenas outra infância – sucessiva, longeva, inacabável.


E Juliette tomou conhecimento, depois, sobre os restos mortais de Simão Tedesco. Foram diminuindo, diminuindo, a ponto de caberem numa caixa, com a mesma forma, comprimento, largura e altura do livro de Cervantes. Noutra biblioteca, sob a terra.



@Carlos Nejar – poeta, ficcionista e crítico brasileiro. Radicado na “Casa do Vento” , Urca, Rio. Da Academia
Foto tirada por mim em uma das visitas a BN. Posto aqui para que as pessoas possam conhecer, já que esse acesso nem todos podem ter.